Caso Paulo Cothé: polícia encontra contradições em relato sobre suposta facada


A delegada da 134ª Delegacia de Polícia de Campos, Carla Tavares, responsável por apurar o caso da suposta facada no vereador de Campos, Paulo Cothé, falou com exclusividade ao J3news que, apesar de o político ter apresentado uma lesão, não há indícios suficientes para corroborar a versão apresentada por ele.
“A conclusão não é que mentiu sobre a facada, pois ele apresentou uma lesão. A conclusão é que os fatos não poderiam ter ocorrido como foi alegado, pois não há indícios para isso”, disse Carla.
Segundo a delegada, a conclusão da investigação policial será divulgada na próxima terça-feira (15) e, em seguida, passará para o Ministério Público.
“Os envolvidos que estiveram na delegacia e solicitaram acesso aos autos já receberam as informações”, completou.
Entenda o caso
O vereador Paulo Cothé (MDB) afirmou ter sido vítima de uma facada no último final de semana de maio, durante uma festa eletrônica realizada no Parque Santo Amaro, em Campos.
Segundo relato do parlamentar, ele havia acabado de comprar uma cerveja e retornava à sua mesa quando ouviu alguém dizer: “fura a costela dele”. Ao se virar, foi atingido na região abdominal por um homem que fugiu logo após o ataque.
Momentos antes da agressão, Cothé disse que já havia se sentido ameaçado por um homem que, segundo ele, esbarrou nele e o olhou de forma estranha. O político afirmou que chegou a informar o ocorrido à equipe de segurança do evento, que teria atribuído o comportamento à aglomeração de pessoas no local.
Após isso, os seguranças detiveram um suspeito, que negou qualquer envolvimento. A faca utilizada no crime não foi encontrada, e, sem provas, o homem foi liberado.
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