A segurança dos números


Com toda segurança e precisão de números, o município de Macaé, que há quatro anos estava entre os 50 mais violentos do país, em um quadro de proporcionalidades, conseguiu resolver grande parte do problema. Quatro anos depois, após medidas com investimentos em pessoal, tecnologia e parceria, os números da violência despencaram.
Macaé passou a liderar, por três vezes consecutivas, o ranking estadual de combate à criminalidade, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Essa transformação foi iniciada no primeiro mandato do prefeito Welberth Rezende, que investiu na guarda municipal, em tecnologia e na integração das forças de segurança e programas sociais.
São números seguros: em 2020, a cidade registrou 133 homicídios; em 2021, foram 127; em 2022, 115; em 2023, 72; e em 2024, apenas 35. Isso representa uma queda acumulada da ordem de 74%.
Muito antes de a segurança pública fazer parte das pautas prioritárias das prefeituras, Macaé saiu na frente, sem disparar um único tiro, já que a guarda municipal não é armada. O município usou uma engenharia de percepção, interagindo com seus pares nesta área.
O assunto é altamente pertinente. O prefeito de Macaé define essa redução como “histórica” e faz questão de dividir os méritos com as polícias Civil, Militar, Federal e PRF, bem como com o Ministério Público e o Poder Judiciário.
Macaé realizará investimentos de R$ 40 milhões da arrecadação própria para implantar, em parceria com o Estado, novas delegacias especializadas, entre elas a Delegacia de Combate a Crimes Virtuais.
Esse deve ser um exemplo a ser seguido por outros municípios, independentemente do seu tamanho e de sua população.
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