Em baixa, Operário liga sinal de alerta para o rebaixamento na Série B
O Operário perdeu em pleno Germano Krüger por 2 a 1 para a Chapecoense, na última segunda-feira (7), e se aproximou da zona de rebaixamento para a Série C. O Fantasma soma 17 pontos, em 14º lugar, apenas dois a mais que o Athletic, que ganhou na rodada o confronto mineiro com o América-MG.
O principal objetivo do momento em Vila Oficinas é evitar a tragédia ocorrida em 2022, quando foi rebaixado para a terceira divisão. Em termos de comparação, há três anos, o time de Ponta Grossa tinha 19 pontos após 15 rodadas, em 12º lugar, quatro de vantagem para a zona de rebaixamento.
Após o revés em casa, o técnico Alex evitou comparações entre a atual campanha e o último rebaixamento.
É algo que não fico olhando. São outros jogadores, situações diferentes e temos que olhar para frente. Tem muita água para passar pela ponte e é óbvio que precisamos melhorar bastante em cima do que nos encontramos hoje.
Desde a chegada de Alex, o Operário ganhou do Novorizontino por 2 a 0 e perdeu para o Volta Redonda por 1 a 0 e para a Chapecoense. Antes da troca de treinador, o Fantasma já vinha de cinco jogos sem vencer, sendo quatro pela Série B e uma pela Copa do Brasil.
“Se eu ficar atento ao resultado, nós vencemos o Novorizontino, mas eu também saí preocupado aquele dia. Sigo preocupado e procurando ajustar. A gente tem muito para melhorar”, destacou o treinador.
Derrota do Operário teve lance polêmico
Na derrota para a Chapecoense, o Operário reclamou muito da arbitragem de Bruno Pereira Vasconcelos. Quando o Fantasma vencia por 1 a 0, o goleiro Rafael Santos acertou o rosto do volante Fransérgio, mas, inicialmente, o árbitro marcou falta de ataque.
O árbitro de vídeo chamou para olhar o lance e Vasconcelos, quase dez minutos depois, marcou impedimento de Fransérgio. No entanto, o VAR chamou para uma possível falta no volante do Operário.
Pouco tempo depois, o time de Ponta Grossa levou a virada da Chapecoense e saiu de campo revoltado com a arbitragem.
“É no mínimo estranho. Se o pessoal da cabine já verificou o impedimento, avisa o árbitro e o jogo segue. Quando se vai para o VAR, é para olhar se houve penalidade ou não. A jogada foi faltosa. Me causa estranheza, mas ao mesmo tempo não se causa estanheza porque a arbitragem brasileira é complicada e até altera a regra. Ninguém vai para o VAR para olhar impedimento”, criticou Alex.
Em busca de recuperação, o Operário enfrenta o Vila Nova na próxima rodada. O jogo ocorre na sexta-feira (11), às 19h, no OBA, em Goiânia.
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