Em edição extra do Diário Oficial, Estado anuncia construção de 500 habitações para vítimas da chuva de 2011 em Teresópolis

 Em edição extra do Diário Oficial, Estado anuncia construção de 500 habitações para vítimas da chuva de 2011 em Teresópolis

Serão contempladas pela construção de 500 habitações, vítimas da chuva de 2011 em Teresópolis, na Região Serrana, que ainda moram de aluguel social .Foi publicada pelo Governo do Estado, em edição extra do Diário Oficial, nesta quinta-feira (28) a informações que traz o edital de licitação.
Está prevista a construção de 50 mil moradias ao longo dos próximos cinco anos. Uma ação do Programa Casa da Gente.
“Desde que criamos o Casa da Gente no ano passado, fui bem claro em relação à importância de terminarmos o que foi iniciado e acabar com o sofrimento de milhares de famílias que perderam suas casas antes de começar novas obras. Assim tem sido feito. Estamos trabalhando para dar mais dignidade às famílias que há anos esperavam pela casa própria. Isso representa respeito com o dinheiro público”, disse o governador Cláudio Castro.
Serão erguidos, ao todo, quatro conjuntos no condomínio popularmente conhecido como Ermitage de acordo com o Estado.
Com investimento de R$ 97,4 milhões, da Secretaria de Infraestrutura e Obras, os imóveis irão complementar os 1,6 mil apartamentos construídos pela fase I do projeto inicial e entregues pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em 2017.
“As unidades serão entregues com alto padrão de qualidade, e o condomínio contará com área de lazer, quadra, centro comunitário, churrasqueira e academia da terceira idade, contribuindo para melhor convivência e harmonia dos moradores”, divulgou o Estado.
Segundo o projeto, cada unidade terá no mínimo 47 m², pé-direito mínimo de 2,60m, todas com dois quartos, revestimento completo em cerâmica das áreas molhadas, diferenciando-se da produção habitacional dos últimos anos.
“Vamos devolver um lar àqueles que foram assolados pela maior tragédia climática do nosso estado. Nossa escolha técnica foi desenvolver os projetos e validar os terrenos para diminuirmos os riscos de se construir empreendimentos em lugares não dotados de infraestrutura, como aconteceu no passado recente”, destacou o secretário de Infraestrutura e Obras, Rogério Brandi.
O subsecretário de Habitação Allan Borges explica que um dos principais objetivos do programa Casa da Gente é acabar com os passivos de moradias na Região Serrana, além de reduzir o déficit habitacional em todo o estado.
“Uma equipe multidisciplinar verifica as condições urbanísticas e sociais dos terrenos, bem como da vizinhança. São avaliados alguns aspectos, como condições do terreno, se está ou não em área de proteção ambiental e se o entorno é dotado de escola, templos religiosos, mercados ou mercearias, lanchonetes, bares e unidades de saúde”, disse.
Criado pelo Governo do Estado, o programa Casa da Gente atua em três vertentes:
A construção de 50 mil moradias populares em cinco anos;
a reforma de condomínios com mais de uma década de construção;
e assistência técnica para famílias que vivem em moradias insalubres de comunidades da Baixada e da capital fluminense.
De acordo com o Governo do Estado, desde que foi lançado, em setembro de 2021, o programa possui 5.348 unidades habitacionais em processo de contratação, distribuídas da seguinte forma:
Baixada Fluminense – 423;
Capital – 2.615;
Região Centro-Sul – 300;
Médio Paraíba – 584;
Região Metropolitana – 200;
Noroeste Fluminense – 330;
Região Serrana – 1.126;
e Norte Fluminense – 100.