Justiça suspende efeitos da busca e apreensão contra o vereador Marcelo Arar

 Justiça suspende efeitos da busca e apreensão contra o vereador Marcelo Arar

A Justiça do Rio suspendeu os efeitos da operação de busca e apreensão contra o vereador Marcelo Arar (PTB).

No mês passado, o Ministério Público fez buscas em endereços dele durante a investigação de atos de corrupção envolvendo a Vigilância Sanitária entre 2017 e 2018.

O vereador recorreu e a Justiça anulou o mandado alegando problemas no pedido do MP.

Segundo a desembargadora Giselda Leitão, o nome do vereador sequer foi mencionado, mas estava indicado como alvo.

O vereador deu uma declaração esclarecendo o que aconteceu: “Em 2017, fui procurado por um comerciante do bairro de Copacabana, um comerciante que não conhecia. Ele estava desesperado porque haviam interditado a sua loja e ele havia tomado uma multa de R$ 1,4 mil. Imediatamente, solicitei a Vigilância Sanitária que atendesse esse comerciante e pudesse orientar ele de que forma ele poderia reabrir a sua loja e voltar a ter o seu sustento. Foi exatamente isso o que eu fiz”, disse Arar.

O vereador acrescentou que “é trabalho, um compromisso de um vereador, orientar, auxiliar e abraçar o carioca em qualquer tipo de problema relacionado ao poder público municipal”. “Já são quatro mandatos sempre pautado na ética e no atendimento ao povo carioca.”

O MP informou que suspendeu a análise dos telefones celulares e do material apreendido e disse que prestará as informações solicitadas pelo juízo.