Mourão nega ter decidido que vá concorrer ao governo do RJ
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, negou, nesta segunda (22), que tenha definido sua candidatura ao governo do estado do Rio de Janeiro nas eleições de 2022. No fim de semana, o nome de Mourão foi citado como possível concorrente ao cargo pelo PRTB, partido ao qual é filiado. O vice-presidente tem dito que só decidirá seu futuro na política em março do próximo ano.
“Eu não decidi nada. Quando eu decidir, eu vou comunicar e não serão terceiros que o farão. Não tem nada decidido ainda no momento. Se eu decidir que vou seguir na carreira política, vou informar e vou informar qual o cargo que eu pretendo concorrer”, disse Mourão.
Ele tem dito que ainda não sabe se vai seguir como vice em uma chapa com o presidente Jair Bolsonaro, na corrida pela reeleição, se vai concorrer a outro cargo ou se vai não vai participar como candidato nas eleições de 2022. Mourão menciona que o Rio precisa de novos nomes e que constumam colocá-lo como postulante ao governo do estado, mas que ele precisa avaliar a situação antes de definir pelo seu futuro.
“O Rio de Janeiro tem uma certa carência de lideranças. Pessoal lançou meu nome, tudo bem, é mais um nome ali no liquidificador deste momento que a gente está vivendo. Você não pode ser picado pela mosca azul, você tem que manter os pezinhos no chão. Ainda mais na altura da vida em que eu me encontro, com quase 70 anos”, destacou.
Candidato ao Senado?
Em setembro último, Mourão comentou o fato de Bolsonaro ter dito que ele seria um bom senador, mas também ter afirmado que ele não tem vivência política. “Estou satisfeito [com o que disse o presidente]”, declarou. “Sei ser milico. Não sei ser político.”
Mourão já chegou a dizer que definiria seu futuro na política até o fim deste ano, mas depois afirmou que ainda era cedo para cravar o cargo para o qual deve concorrer nas próximas eleições. “Tem tempo ainda, vamos com calma.”
Na oportunidade, o vice-presidente ainda descartou uma eventual corrida ao governo do Rio de Janeiro. Ele falou que o estado tem um histórico que exige “uma equipe muito qualificada”, “vigor e capacidade”. “É muito difícil. Eu sou velhinho. No ano que vem já vou fazer 69 anos. A carcaça pesa. O governo do Rio exige mais, não dá para afastar a espuma e ir entrando na água. Tem que mergulhar.”