Nova pesquisa Genial/Quaest sai na 4ª, 16


A última pesquisa Genial/Quaest, divulgada no início de junho, apresentou números catastróficos para o presidente Lula, com incríveis 64% de reprovação entre eleitores no Sudeste. No país, a desaprovação do governo Lula foi a 57% – naquele momento o pior índice em mais de 20 anos.
A mesma pesquisa divulgada 4 de junho apontou que nada menos que 70% dos entrevistados afirmaram que Lula não conseguia cumprir as promessas feitas na campanha eleitoral de 2022.
Esses apanhados, de aproximadamente 40 dias atrás, foram, por assim dizer, a soma de todos os erros, em que o governo federal descera rio abaixo em velocidade implacável, resultado de uma administração inábil, desconectada com o próprio partido, refém do Congresso, deformada, revanchista e mais preocupada em apontar os erros do governo anterior do que em produzir seus próprios acertos. Aliás, ‘acerto’ é palavra que passa léguas distante daquilo que se vê no Palácio do Planalto.
Novo apanhado dia 16
Na quarta-feira, 16, a Genial/Quaest divulga sua nova pesquisa, aguardada com grande expectativa pelos corredores da política. Como o tema predominante a ser perguntado aos entrevistados diz respeito à economia, trata-se de um tiro no escuro.
Para alguns estudiosos, o presidente pode ter uma ligeira recuperação junto àqueles que têm renda mensal em torno de dois salários mínimos. Os ataques aos bancos e aos super-ricos também podem trazer algo de favorável.
Contudo, são acontecimentos recentes, e a aproximação com ditadores, bem como os elogios a Putin (Rússia), a Xi Jinping (China) e certa simpatia ao regime teocrático do Irã, não passaram despercebidos. Da mesma forma que as críticas ao Estado de Israel e sua condução na guerra desagrada mais do que agrada. Quanto à “democracia” da Venezuela, do amigo Nicolás Maduro, já ficou bem pra trás e não pesa tanto.
Em outra frente desfavorável, o deputado Hugo Motta criticou o governo Lula por “fomentar a radicalização social”, bem como o velho discurso do “nós contra eles” – algo que deveria ter ficado lá atrás, no século 20. Motta ainda acusou Lula de incitar pobres contra ricos, desde os tempos das greves no ABC.
Demais temas – Seja como for, o que os entrevistados deverão analisar, prioritariamente, é a economia – inflação, em particular –, bem como juros, segurança, saúde, educação, transporte, habitação, etc. Logo, pode dar qualquer coisa. Mas, dificilmente a reprovação de Lula terá aumentado, sendo mais provável uma ligeira alta no índice de aprovação.

Inflação acima da meta
Em mais uma má notícia para a economia nacional, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípoto, informou oficialmente que a inflação vai ficar acima do teto da meta. Ocorre que o IPCA acumulado em 12 meses, antes previsto para ficar em 4,5%, atingiu 5,35 de junho. O documento do BC encaminhado ao ministro Fernando Haddad ressalta que café, automóveis, gasolina e vestuário subiram mais do que o previsto. Galípolo atribui o descumprimento da meta “a uma combinação de fatores”, ressaltando o choque nos preços industrializados, em especial carne, e tarifas de energia elétrica.
Despesas públicas não caem

Entre o pessimismo e a realidade, é visível que o governo do presidente Lula da Silva, já ultrapassando dois anos e meio do mandato de 4 anos, dificilmente terá tempo para reverter o quadro de desventura. Uma coisa aqui, outra ali, é perfeitamente possível. Mas a redução mastodôntica da despesa pública, pré-condição para todos os demais avanços econômicos, ficaram no palanque das promessas e longe do radar da sensatez. Ao contrário, o presidente, além de não contribuir para reduzir os gastos, não cobrou austeridade. E a essa altura, mira a eleição de 2026 como prioridade. E os brasileiros mais pobres que se virem para sobreviver.
“Cadê meus vira-latas?”

A assessoria de Janja Lula da Silva já deixou claro que primeira-dama não se referiu aos jornalistas após questionarem o presidente Lula, semana passada, sobre as tarifas anunciadas pelo presidente americano, Donald Trump. E, de fato, não há de ter sido. Não tinha cabimento – nem mesmo para ela.
De acordo com os assessores, a frase teria sido dirigida “aos bolsonaristas que estão traindo os interesses e a soberania do Brasil”. De toda sorte, chamar quem quer se seja de “vira-latas” não combina com a liturgia de quem é primeira-dama. Na boca de um petista alienado e falastrão, a gente ainda entende. E até já estamos acostumados.
Fies: queda de interesse

Dado preocupante é o que vem registrando o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), com reflexo direto na Educação. A taxa de inadimplência dobrou na última década e o desinteresse é recorde. Além de 62% dos interessados estarem com o pagamento atrasado, nos últimos 10 anos o número de estudantes que concorreram a uma vaga caiu de 1,1 milhão em 2016 para minguados 160 mil em 2024. E como sabemos, sem educação…
Ops
Por engano, foi divulgado que em 2026 Campos terá uma loja da Havan, acrescentando que a informação teria partido do irmão de Luciano Hang, Nilton Hang. Acontece que conforme esclareceu a mídia do grupo, Miriany Katia Farias, no processo de permanente de expansão, até o momento não há nenhuma confirmação de construção em Campos. E Nilton não é irmão, mas primo de Luciano
Nunca saiu da fábrica

A Volkswagem comemorou o lançamento da Brasília, mostrando modelo que nunca saiu da fábrica. Bonitinha como ela só, veio na esteira do fusca, que, por assim dizer, já estava cansado e a marca precisava de uma novidade.
A Brasília marcou época – robusta e rápida – logo se tornou sucesso de venda. Com 60 cv e dupla carburação, chegou a ser exportada para 25 países. Saiu de linha em 1982, mas seguiu percorrendo as ruas até os anos 90. Muita gente ainda se lembra do modelo, que deixou saudades.
‘Briga’ difícil para o Brasil
O tarifaço do presidente Trump é um desmedido absurdo. Disso ninguém duvida, como dúvidas não há de que Donald Trump, por seus históricos, polêmicas e atitudes não passa de um bufão. Mas, paciência, foi eleito pelo voto do povo americano.
O Brasil, como País soberano, não poderia aceitar calado decisão de tal natureza. É preciso, sim, protestar e tomar as medidas que forem possíveis. Contudo, uma luta em campo aberto, como num primeiro momento projetou o presidente Lula, também não é o melhor caminho.
Vozes mais prudentes, vindas do Itamaraty, aconselham que o presidente brasileiro não feche a porta do entendimento, busque esclarecer o conjunto de realidades, “mas sem escalar a crise”.
A verdade é que, absurdos à parte de Trump, estamos a falar dos EUA – o país mais poderoso do mundo. Logo há de se refletir se o Brasil não terá que engolir algum sapo para evitar um mal maior, com repercussão direta na já cambaleante economia nacional.
Desleixo

Quem vier a Campos sem conhecer a cidade, poderá enfrentar transtornos para se deslocar. Acontece que a maioria das placas com os nomes das ruas está totalmente apagada, como na foto, numa área nobre da cidade, nas imediações do Ed. Salete. Isso, naturalmente, não é aceitável que ocorra em bairros periféricos, tampouco em ruas centrais.
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